ANISTIA AOS PRESOS POLITICOS DA NOVA DITADURA.

Finalmente, depois de quase sete dias presos os 439 presos políticos da ditadura Dilma Cabral foram soltos, contra a vontade do governo, e a favor do povo a pedido  de um grupo de deputados federais que, é claro, são contra esta ditadura mascarada, na madrugada desta sexta-feira (10). Um habeas corpus foi expedido pelo desembargador Cláudio Brandão, que estava de plantão judiciário na madrugada de sexta-feira para sábado.     Os presos politicos foram somente liberados no sábado (11) a tarde, de onde partiram para a estação das barcas, onde se reuniriam aos demais TRABALHADORES, para pedir o que é deles por direito, o reajuste salarial.    Professores, profissionais da saúde, militares de outras áreas e outros prejudicados pela DITADURA CABRAL parecem aderir a campanha.   O apoio da população, que parecia apagado devido a manipulação da imprensa em tentar tornar os bombeiros meros TERRORISTAS,  passou a ser renovado pelo apelo dos demais bombeiros que faziam um apelo boca a boca nas ruas pedindo ajuda.   O apelo foi tão grande a população que em pouco tempo, a prisão ilegal, injusta e fascista dos 439 bombeiros havia ganho as manchetes internacionais.      O ditador e governador Sérgio Cabral Filho, manteve-se sempre firme em sua determinação de continuar com as prisões ilegais.  Até mesmo um apelo de mãe foi feito pelo youtube, em video que mostra a mãe de Sérgio Cabral relatando como foi duro para ela ver seu marido, trabalhador, que lutava por democracia ser preso.   O video contrasta com os filhos destes heróis revolucionários que viram seus pais serem presos pela ditadura fascista do senhor Sérgio Cabral Filho.      Ainda no sábado pela manhã, militares do BATALHÃO DE POLICIA DE CHOQUE foram impedidos de sairem do quartel pelo comandante do referido batalhão, somente porque estavam vestidos de vermelho e se dirigiriam à Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro a fim de dar apoio aos colegas bombeiros.   O coronel definiu aquele fato como sendo um ato altamente subversivo, impedindo desta forma o exercício democrático dos seus militares, de pacificamente reinvidicar melhores salários.   O ocorrido foi a tona nos principais jornais do Rio de Janeiro, mas como sempre camuflaram a verdade e ainda deram razão ao coronel da linha dura de cabral.

João Neto é diretor do Jornal Diário do Burro falante e acadêmico de História.